Apenas algumas bajulções

Bom dia a todos que estão lendo isso.
Digo bom dia pois eu não sei quando o seu dia começa, talvez ele está começando agora ou não irá começar hoje, mas espero que alguns versos despertem algum tipo de reação para o seu dia e sou grato àqueles o qual estão terminando-o aqui!
Agradeço o apoio e o carinho de todos, espero que gostem dos meus poemas e versos.

QUERIA AGRADECER A TODOS OS SEGUIDORES E PESSOAS QUE VISITARAM O BLOG POIS PASSAMOS DE 1000 VISITAS!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tentativas

Perdoe-me por não dar-lhe flores
Pois quero longe de mim a comparação
Espero sim, chegar a lugares ocultos
Espaços inéditos a um apaixonado
Local jamais chego a meros homens

Trago-te hoje poucos versos
Acrescento-lhe doces sensações
Para que nunca esqueça esse dia
Para que me torne um singular à ti
E um plural... isso eu espero

                                                                                  João Pedro Ribeiro Perez

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sem titulo!

Posso me exultar em dizer
posso estremecer ao falar
talvez me falta palavras
se ao menos me olhar

Seria como trasparecer
em singelos desapegos
em simples sorrisos
em um toque, à imaginar

Mas de tudo que fará
coloco o futuro a trabalhar
serei fúnebre se ficar só

Alegria será de bom grado
se se fingir ser amada
deixo-lhe até me enganar

                                                                            
                                                                                      João Pedro Ribeiro Perez



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Poder oculto

Quanto poder tu tens ó mulher
Mas feliz descanso por omiti-lo
E não usa-lo em minha frieza
Seria eminente à submissão

Como és cega também digo
Claramente não vês a magia
Que em racionais atitudes
Transformar-me-iam em um mero homem

Iria ser idôneo para contigo
Fazer glória ao te ouvir
Mas tu não enxergas

Mas continue assim minha amada
Quero-te exortar para sempre
E em teus braços flutuar

                                                                      João Pedro Ribeiro Perez

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Angústia

Com a certeza de quem sou
Na inconstância do viver, assim é

Por ser racional talvez pense
Mas a verdade é, somente imagino
Coisas boas e ruins, incertezas

Como poderia eu mesmo ser trapaceado?
É simples, somente deixar o supra sensível
Seria só entrar-me na razão
Na minha razão, certeza dos meus detalhes

Vivemos nos costumes e imaginamos
Refratamos o mundo e refletimos o passado
E o pior esperamos, ansiedade sem fim

Isso por que é apenas um dia de promessa
Que se evaporam em segundos, angústia

É o tempo! Faz com que o pior da espera
Se torne o melhor, melhor que esse intelecto

O conhecer, o procurar, por último, é...
Não sei, talvez isso seja a priori, me apaixonar

                                                                              João Pedro Ribeiro Perez

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Prometo-lhe promessas

Com todo respeito, de todo carinho
Serei de bom grado para contigo
Sensível, amável, o mais atento
De uma complexa paixão, contemplamento

Prometo-lhe sim, fervor no amor
Singeleza nos defeitos e ardor
Com sorriso e lástimas, pressentimentos
De um apaixonado, apenas momentos

Se se usurpar em prol do tempo
Garanto ser o seu relógio
Descontar os segundos ao seu lado

Viver, arrumar, mas jamais arruinar
Planos idôneos de amor, expectativas
Que irão durar enquanto imaginar

                                                                 João Pedro Ribeiro Perez

sábado, 23 de outubro de 2010

Apenas reclamações

Odeio não ter idéias para a escrita
Saber que não vou transcrever nada
Hoje, amanhã, talvez nunca mais
Possa demonstrar essa singeleza

Arrepio-me em apenas pensar
Imaginar que não vou desfrutar
Desse tão glorioso e apaixonante
Declínio da mente para o coração

- Longe de mim ó solidão; digo
Refuto essa nostalgia que me dói
Alastra e corrói, só de pensar
Em expectativas enfraquecidas

De tantas reclamações em vão
Choramingando aos cantos
Acabei aqui por transcrever
Esse “déficit” de pensamento

                                                       João Pedro Ribeiro Perez

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ter, ser, para entender



Antes ser do que ter
Mas em ser o seu viver
Amo ter no meu ser
O amar, o você

Queria somente o viver
Mas nem ao menos tenho
O sentimento, o parecer
Que me atrelar, obter

Se se tornar meu ser
Jurarei juras de amor
Terei o primeiro, ter

Porém enquanto não tenho
Apenas observo, me encanto
Com seu olhar, meu viver

                                                  João Pedro Ribeiro Perez

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nostalgia

Adoecer e procurar num vazio
Que carece o meu bem maior
Ao te perder e sem qualquer
Educação, nem por consideração
Avisar-me que iria assim
Para eu poder espernear
Tentar refutar suas idéias
E a sua falta de escolha

Mas por desejo maior se foi
Sem entende, ao menos chorar
Ou usurpar a minha tristeza
Que hoje, solitária, compadece por ti
Enganando-me dizendo que irás voltar

Alegria enxergo quando no claro
Fecho-me no escuro da angústia
Em anestesia paradoxal te vejo
Sorrindo, disciplinando, amando...

Mas hoje só a vejo dormindo
Sempre sorrindo no meu rio de lágrimas

                                                                   João Pedro Ribeiro Perez

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

De apaixonado para um estudante

Pra decorar meu quarto uso bilhetes
São fórmulas e lembretes
Que uso para não te esquecer
Pois luto há um ano por ti

Cansaço bateu, grafite acabou
Até a folha cansou e o lápis
Esse sim está de pé, duro e áspero
Como o meu caminhar

Um pequeno curso que
No final virou um “cursão”

E muito se passa, menos o dia
Tão esperado, minuciosamente calculado

Será como uma batalha em duas frentes
A mais importante é o abalado
Pelo cansaço, desgastado pelas ideais.
Esse meu psicológico em...

E aqui vou-me embora
Até por que preciso estudar
O vestibular está chegando

                                         João Pedro Ribeiro Perez

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Soneto à mais bela

Soneto à mais bela

Auxilio-me na grandeza de uma pequena garota
Sinestesia seria o desejo da podridão que me vejo
Serão frases que tocam um belo coração...
E ao amor que toca a classe da paixão

Vejo-me sem saída, vejo-me nas palavras
Palavras que pulam e correm no ar
Palavras que rasgam meu pensar
Para ela eu escrevo em sentimento

Sinto-me na direção, entre artérias sigo
Chegando onde somente o lugar do descanso
     Braços alísios ao te tocar

Sentimento que me entrega, não vou suportar
A ele eu me entrego na certeza da duvida
     Na inconstância do querer... me declarar


                                                                                               João Pedro Ribeiro Perez